FOI ASSIM

No início, diante do sofrimento, solidariedade e dor.

Com o passar dos dias, companheirismo

E amizade se solidificando.

Depois ceticismo, diante de um olhar fugaz e penetrante.

Em seguida mais ceticismo e medo, diante de uma sutileza audaz.

Depois frieza na barriga e palidez na cara,

Diante de uma ação ousada.

E assim nasceu a paixão...

Mesmo assim a incredulidade e o medo persistiam no peito,

Apertando o coração.

Seria isso possível? A cabeça pergunta ao coração.

Surge então a coragem diante

De evidências e até de apelos, que pareciam óbvios.

Fala não fala, age não age?

Nesse momento surge a primeira dúvida:

- nossa! O que sou, o que quero, o que vivo?

Coração se entristece... Diante de uma esperança de brincadeira.

E da dureza da realidade, que parecia fria e contraditória.

Mas, a dúvida persiste, diante do ‘fascínio’ da gentileza e do acolhimento.

A amizade aproxima,

O estar junto encanta e fascina,

A paixão se abrasa,

Os hormônios se esquentam,

O corpo não resiste

E o ato acontece...

Foi assim e valeu!

Mauriza Cabral
Enviado por Mauriza Cabral em 14/02/2011
Reeditado em 20/10/2019
Código do texto: T2790739
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