O tempo...

Relógio sobre a cabeça

o pêndulo no peito

olhos que não conseguem paralizar...

O efeito cascata

escorre por entre os dedos

os momentos se fazem segredos...

Quem pode calcular?

Haja palpite

querer ser parte

mas, o tempo é o tempo

desgaste da arte

ou cru ainda não nascido

porém invade

quando se percebe

vira passado

o composto raciocínio

trava da sorte.

O que diria a ampulheta

se ate o sol faz o teu tempo

na perfeição que julga

e direciona o entendimento?

A farça cria em nós

contar, contar, contar...

Assim o tempo passa...

E para a morte

levamos a própria vida.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 19/11/2006
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