Tigresa.

Autor: Daniel Fiuza

27/06/2010

Uma mulher, uma dama rara

excitada como um cristal.

Seu raio me despertou

me excitou, me provocou,

tirou sexo das entranhas

me falou coisas estranhas

na sua reserva de amor.

Sensualidade latente

sua vontade carente,

o sexo a flor da pele

pele branca transparente.

Tigresa maluca...

Na vontade louca de se entregar

de ser possuída, de virar comida,

De um tigre macho.

O seu corpo sensual, acariciado

seus seios imponentes, bicos salientes,

portal do pecado... Calor do seu lazer,

pontos quentes, termostato do prazer.

Sua boca de fera, rubra na espera,

seu beijo de fogo, molha minha boca,

O vulcão da boca. Molha e queima.

Sua dança sensual, sua conquista pessoal,

seu gesto imoral, é a chama do amor.

Ama em cima da mesa, fazendo surpresa,

Ama na cadeira, como uma armadeira,

com aranha faminta, me ama distinta.

Me devorar, me inflama, me Suga,

me usa, me lambe, e me abusa.

No seu vai-e-vem misterioso,

Me chama de mentiroso

Quando digo que lhe amo.