O riso da loucura

O pano da loucura me vestiu

Ouro, prata e bronze

Velhos cacos de vida

E a imortalidade nas escamas.

Ah, eu precisava do teu sêmen

Naquela dança sensual

Para completar nosso filho

Que agora envelhece no ventre

Sem alma…

Apego-me ao sagrado

Ao mosaico que junto e nunca faz sentido

Arranco o calendários das idade e já nem sei quantas eternidades consegui sobreviver.

Doente, acho que vou morrer

Respiro como um animal desolado, jogado

Alguém me toca o ombro, como um pássaro pousado

E diz: Tua doença é vida!

Levanta teus olhos iluminantes e clareia negras noites.

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 27/05/2011
Reeditado em 29/04/2013
Código do texto: T2996174
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