O Calice

Vejo-me sentado em uma ilusão onde minha vida se passa em um calice,

água pode ser o nome dado ao que meus olhos vêem em teu interior e o que minha vida sente aos lábios o tocarem.

Intertimente não julgo o fato de a sede ser saciada por o conteúdo existente em teu corpo,

inerente o vicio de deliciar tal cálice que contem o belo conteúdo sacia dor de vidas com sede de segui-la atem o fim que se julga próximo.

Olhos penetram imagens sórdidas julgadas por minha alma,

horrores aos ouvidos incapazes de vê-la em instancia bela e clara feito de fontes alheias. Podemos crer que o mundo se perde em um olhar,

queríamos compreender porque a morte es fruto da vida,

se a mesma não a quer e luta para não ter fim, pude perceber em um cálice que a vida desencadeia gestos de natureza humana,

partida do mais fundo epitáfio criado por renascentistas de onde a religião se vangloria de epitáfios seguidores de ideologias sabias e pura a mente sã e ignorante,

incapazes de entender de onde provem a vida, e de onde provem o cálice que incorpora o gesto de segui-la, podendo trazer ao minucioso fim um inicio aguerrido.

Thiago Soares

Thiago Soares
Enviado por Thiago Soares em 27/05/2011
Reeditado em 30/05/2011
Código do texto: T2996918
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