Como posso ainda..

Porque desesperar se ainda nos resta anos,

De onde vem esta incontrolável, insaciável e atem vulgar insolubilidade,

Sendo que na verdade nada somos.

Porque acordar se o dia ainda esta escuro,

Línguas estrangeiras ainda descrevem o luto,

San petrierre nada é próximo de teus olhos,

Freud nada sabe de tua boca,

Então como suportar.

Porque adormecer se nem queremos acordar,

E se pensarmos com um pouco mais de lastima e calma,

Encontraremos no acordar uma gota de morte,

Uma tangível alucinação de que estamos vivo,

E uma incerteza se hoje realmente passou de ontem e se o amanha ainda existe.

Porque se encontrar a mercê de vulgarismos insensíveis, incontroláveis, inegáveis e sombrios momentos,

De onde vem este vento que não mais passa,

Porque fazem com que nossas vidas não se concertem?

Como enquadrar a morte à uma tristeza,

Se a felicidade se esconde abaixo de pilhas de dinheiro,

E a humilde e sabia humanidade se sacia de sonhos e desejos,

Se os proximos expõe-se como maquinas a produzir,

E como será possível ainda sorrir, próximos a tanta imperfeição,

O que dizer ao criador e pedir.

Como encarar a abordagem de um pedido.

Como subestimar a insensatez humana.

Como acreditar em minha raça se não me encontro.

Como saber se quero viver.

Como amanhecer nesta neblina de negações.

Como acordar de um sonho que não me propõe dormir.

Como sorrir para a vida se ela se perdeu.

Como chamar este novo sistema que nos consome.

Como clamar se o medo nos enlouquece.

Como perder tempo se nem o tenho.

Como viver se preferiríamos esta atroz.

Como posso, como vou, como sei, como escrevo, como penso, se nem isso mais podemos..

Como?

Thiago Soares

Thiago Soares
Enviado por Thiago Soares em 04/06/2011
Código do texto: T3014685
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