DESVAIRADA

Isto foi destino

Ou loucura

Ou desculpa

Para pura insensatez.

Destino existe?

Fatalismo.

Um lado de mim crê,

O outro condena

E o terceiro não aceita.

Loucura existe.

Foi ela quem me tomou?

Fez-me sofrer.

Machucou a quem amei.

Deu oportunidade

A quem disto soube aproveitar.

De um jeito ou outro

Foi insensatez.

Puro desatino.

Qual o lucro?

Experiência.

Vivência.

Maturidade.

Qual o prejuízo?

Dor.

Tristeza.

Mazelas.

Sem desculpas.

É a vida.

Esta coisa doida.

Cheia de riscos.

...há de haver um propósito.

À toa não foi.

Sigo em frente.

Quero degustar a desvairada.

Viver é assim.

Assaz,

a VIDA.

L.L. Bcena, 24/08/2010

POEMA 230 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 13/06/2011
Código do texto: T3032544
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