Malditos benditos

Maldito amor o nosso se caímos

Na armadilha mortal dos casais,

Se queremos querer e dês - queremos,

Se começamos o living pelas grades.

Maldito seja o hall dos despachos,

Os anjos dormidos na rama,

O garrafão do bar dos garotos,

O brilho dos trajes da fama.

Malditas sejam as lutas fratricidas

Entre o macho e a fêmea, resignados

Ao duelo de julgamentos homicidas.

Malditos sejam os gritos desafinados,

Malditas sejam as bocas desabridas

A justiça dos injustos.

Joaquin
Enviado por Joaquin em 15/06/2011
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