AOS SOCIOPATAS
Gostaria de amar-vos.
A perdição nossa
Está no amor a vós.
Mereceis então a jaula
Ou a liberdade da floresta.
Sois predadores natos.
O mundo é para vós
E vós não sois para o mundo.
Parasitas que dos outros
Escravos fazem.
Qual a solução
Se vós fisicamente
Sois humanos?
É a alegria e a dor da humanidade.
Espécie diversificada
Buscando a direção
E convivendo
E suportando
A dificuladade
Do outro.
Vós o que sois?
Não sois os sóis
Do humano.
Sois a intersecção
Entre o insano e urbano,
Sois carne sem alma,
Corpo sem espírito,
Pessoa que espera pela presa
Com total calma.
Revestidos de cordeiros,
Despidos sois pervertidos.
L.L. Bcena, 26/012011
POEMA 244 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO.
SÉRIE: A LOUCURA E SUAS TRIBOS.