Sem coração.

Haverá em mim apenas um mecanismo biológico.

Algo puramente físico,uma bomba pulsante,

Não mais um cor ação.

Está sem cor

Sem ação

Nem pulsa direito

Ritmo imperfeito.

No momento não dói

Nada sente...

Talvez quando o sangue esfriar

Como dizem ser em grandes ferimentos

Comece a doer...

Agora está apenas entorpecido.

Pela indiferença de um valor que se perdeu

E não mais será recuperado

Um cristal quebrado

Cujos fragmentos

São cacos tão pequenos

Que fica impossível juntá-los

Consertar então,

IMPOSSÍVEL!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 20/06/2011
Código do texto: T3046187
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