SONETO FÚNEBRE

SONETO FÚNEBRE

Noite nua

Noite sem lua

Escuridão profunda

Madrugada na rua

Corpo moído

Coração doído

Chuva negra e ácida

Tudo em mim corroído

Desesperado

Desintegrado

Definho sofrendo só

Tudo é pó

Tudo é dor

Morreu-me o amor

GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 09/07/2011
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