VATE

Sou vate errante,

no lúrido céu de ócio,

sou poeira na nua estrada,

uma dúbia e cinza nuvem,

funesta caligem na fronte,

soturno céu dantesco,

sou balbúrdia em minha mente,

estapafúrdia ilusão...

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 06/08/2011
Reeditado em 06/08/2011
Código do texto: T3142774
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