Sumidade
Uma raiva contida de um momento
Momento efêmero
Nele não tenho saída
Não sei por onde ....
Livrar-me desta cólera maldita
Fecho os olhos e coração
Para qualquer ser sem inspiração
Era agonia, angustia, que sofri
Oh! DEUS! Como sobrevivi?
Ainda pouco cruel e fria
Renegar o amor que ainda havia
E aqueles instantes que ainda ouvia
E naqueles malditos braços
Entrava em abraços
Inocente como um anjo
Infantil amor, sem calor
Sem temor....
Bendita idiotia!
Por qual me perdia
Ao acreditar
Que um dia talvez
Queria...
Um ser completo
E perfeito
Mal sabia...
O Ser
Grotesco, imundo
E perdido nesse mundo
Que a vida me trouxe
Sem medo!
Mas aprendi
Que como um todo
Nada é simples
E sim
Complexo
Mais minha sumidade
Levou-me a realidade...
No pleno reflexo
De seu amor...