Tormentas...

Era inverno e chovia, e pela janela eu nada via,

Mergulhado, atormentado, perturbado, eu lia,

Aqueles versos de horror, agradavam-me, traziam dor,

Tocou-me o peito um desejo... um desejo de terror...

Carmélia, tão bela, tão morta...

Tão viva... não... corria...

Eram as horas que avançavam, e meu peito que ardia...

De uma dor...

Os livros eu larguei, era tudo inusitado,

Eu pensei: "Isso é obra, de um homem... Espírito perturbado..."

Andei, cansei, voltei...

O desejo de ardor, meu Deus, sentia a sua dor...

Fortunato Garcia
Enviado por Fortunato Garcia em 15/09/2011
Código do texto: T3221317
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