Prosopopéia de um poeta louco

Nossa! mais quanta doidera que vejo:

é sapo engolindo cobra, cobra cospindo um queijo

Não sei se isso é filme de ação

tem nuvens, relâmpago e trovão

Rasgando o céu, e o véu das noivas da cidade nua

Tem gente, tem carro na rua

tem gente comendo carne crua

Mulher batendo em menino, sorrindo, feito bruxaria

meus olhos já não se aguenta, afujenta, mas que agonia

Não sei se dormir hoje eu quero, espero, pois o meu dia foi cansativo

um olho já está caído, moído, amanhã nem sei se levanto, me espanto,

nem sei mais o que que escrevo, bocejo, talvez preciso de um acalanto.

Seria isso só loucura, que dura, para a vida inteira,

Nem queira, pois isso é o fim, de mim? Não!

Claro que não! Isso é só emoção, embromação, poesia!

PS: Sob risco de censura, pela falta de normas da ABNT.

Edilson Biol
Enviado por Edilson Biol em 21/09/2011
Reeditado em 21/09/2011
Código do texto: T3231727
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