o salvador

eu me limito a minha alma,

e me aqueço como todos os mortais,

prefiro não dormir sozinho,

mas o passo que dou é sempre solitário,

vou em busca de porquês,

pois eles me trarão sabedoria,

e quando vejo algo luminoso,

acredito que seja a morte,

me esperando de pernas abertas,

quanto mais chego perto,

mas claro aquilo fica,

é um calor inigualavel,

que nem o eu bandido consegue acreditar,

mas o eu mocinho vê,

e brigam entre si,

me perguntando se eu salvarei o mundo,

e respondo-me não,

já cheguei bem perto disso!

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 24/10/2011
Código do texto: T3295343
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