o salvador
eu me limito a minha alma,
e me aqueço como todos os mortais,
prefiro não dormir sozinho,
mas o passo que dou é sempre solitário,
vou em busca de porquês,
pois eles me trarão sabedoria,
e quando vejo algo luminoso,
acredito que seja a morte,
me esperando de pernas abertas,
quanto mais chego perto,
mas claro aquilo fica,
é um calor inigualavel,
que nem o eu bandido consegue acreditar,
mas o eu mocinho vê,
e brigam entre si,
me perguntando se eu salvarei o mundo,
e respondo-me não,
já cheguei bem perto disso!