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Livra-me, noite serena,

Da pena que cumpro assim

PreSa do breu de mim

Encerrada nest'alma pequena...

Livra-me, oh noite bela,

Desta triste e cinzenta cela,

Da passarela funérea

Destes parvos versos mortais...

Livra-me, noite, dos tais

Temperamentos assim tão doentes;

Livra-me dos repentes

De loucura e da ingratidão...

Livra-me, noite, do súbito

Mal de conhecer-me tão fútil...

Livra-me do signo inútil

Que trago no coração...

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xll CLaRa Lee llx
Enviado por xll CLaRa Lee llx em 13/12/2011
Código do texto: T3387379
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