EU SOU MÁ


 
Não adianta, não adianta
Você não me vê sem seus espelhos...
Fechei meus olhos para você
Eu hoje, sou uma menina má

O que importa, nada importa
Você nunca morreu por mim
Então pare de reclamar
Você trouxe a lenha, acendeu o fogo
Agora não quer se queimar?

Já não tenho pressa
Tenho sim o meu preço
Eu quero ver você se queimar
Vou lhe maltratar, vou lhe massacrar
No meu inferno você vai morar

Eu vou ficar onde quero
Nalgum lugar guardei o coração
Meu muso do mau
Já tenho quase tudo que me basta
Já não me iludo
Sou bicho, sou má





Observação...

O mau é com U porque o meu muso é mau, diferente de Mal.
Sou poeta, não sou especialista em gramática,
expresso o que sinto,
preocupar-me com estética, rima e etc
deixarei de ser poetisa 
Poesia e poeta tem uma
relação única. Ninguém, além
do poeta pode decifrar seu sentir...
Nem toda poesia fala do pensentir
do poeta
Por isso, na poesia alheia
ninguém mete a colher.



 
Sonia Lupion Ortega Wada
Enviado por Sonia Lupion Ortega Wada em 14/12/2011
Reeditado em 16/12/2011
Código do texto: T3388068
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