NAVEGAR

Meu primeiro revés

Se deu no convés

Ao balanço da nau

Me vi a pagar pau

Ela linda e formosa

Me via de forma jocosa

Agrados e carícia

Era apenas malícia

Andar faceiro

Balançar o traseiro

0lhar o horizonte

Cada vez mais distante

A aproximação

É o rechaço da imaginação

Meu barco imaginário na calmaria

Estava em águas de uma bacia

Num jeito bisonho

Chega ao fim meu sonho

Mas fora de fantasia

Nesse peito a tristeza dança de alegria