Me vejo morto!
Olho pra dento e vejo percepções bem abstratas.
Saias, saias, saias, e, muitos sais mórbidos e insípidos.
Me socorre.
Me socorre.
Me socorre de mim mesmo e me protege desses cães todos.
Chove aqui por dento e morro de frio.
O telhado presente tá quebrado e as lembranças me assolam.
Sao as chances tragadas pela bela-tenra loucura.
O tempo e o dinheiro se xingam, agridem a mais doce canção.
Diversos cães curei e assim os criei.
Com razões e rações bem caras.
Livres de caras e das doses de uisque que só eu tomei.
Me chamam com chavões me xingam de doutores que não sou.
Nem ao menos os conheço, nem os quero junto a minha enfermidade.
Densa treva e muita dor,
Muito sexo, muito eu.
Muita eu em voçê.
Diversas drogas desconhecidas pelos mortais.
Só sexo não me é suficiente neste instante.
Mas me basta agora teu corpo nú nessa escuridão.
Só o dinheiro não me vale, pena que vale tanta coisa.
Sinto dó de mim mesmo e corro aos teus braços.
Já me viste nú e despido dessas razões todas.
Morri.
Morro.
Morrerei sustentado por esse absurdos todos.
Não me assusto mais!
Já escrevi sobre isso!
Não corro mais disso daqui, os pesadelos e as quitarras
naõ me fazem mais tremer.
nem todo esse requinte feminino .....ou masculo
Mesmo louco...cheio de ardor e medo.
Mesmo comendo da loucura-desavença.
Mesmo mastigando a criancise;
Ou mesmo engolindo a dormência,
Mesmo que seja tudo isso junto.
Ou mesmo que nada disso esteja em meu prato-alma matinal.
Na loucura são loucos, todos loucos!
Me deixe só aqui dentro comigo mesmo, só eu comigo mesmo....