DESCAMINHOS

DESCAMINHOS

Era uma vida sem vida

Torturada pelos descaminhos

Interferências desvalidas

Há fizeram de muitos espinhos

Aceitara essas imposturas

Por sua grave covardia

Que corroía sua estrutura

E de revoltar-se impedia

Era tarde para novas emoções

Tudo já eram ilações

De arrependimento ou desespero

Com nuances de destempero

Remoía na cabeça e no coração

Essa sua ausência de coragem

De tentar qualquer outra viagem

Que lhe tirasse o grilhão

Sabia que absolutamente nada faria

Pois o medo era uma escalada

O medo que de todos escondia

Atras de sua coragem forjada

Enfim escolhera o caminho

Sempre e definitivamente sózinho

Portanto agora não era mais hora

De querer mudar para outrora

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 16/02/2012
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