"Forasteira de mim"

Forasteira de uma alma vazia

Viajo pelos mundos passados

Canto meu canto em surdos versos sem rimas

Ando pela controvérsia de um mundo alucinado e retórico

Vôo rasante entre mares sombrios,

onde me envolvo sem me encontrar

Vagueio pela noite densa,

tentando vislumbrar a quietude

Confundo a luz dos sons,

com um sofrimento de antes

Estendo meus braços rogando um breve alívio

do meu próprio pesar

Sigo solitária, no falso caminho da ilusão

Fatigada de mim,

tento esboçar um fraco sorriso inconstante

Andarilha de mundos, de tempos finados

dou-me por mais uma jornada,

convencida de que o caminho não tem fim,

quanto menos a volta

Não existem mais fronteiras para o meu ser,

Sou livre!!

Vago pelo inicio,

meio e fim !!