Abismos de mim...

No fundo angustiante de minha dor latejante...

No frio fundo de gelar o osso que minha alma habita...

Tenho tanto sofrimento a me abater a alma.

Minha criança que meu corpo habitava, partiu para sempre para um lugar que nem eu mesmo esperava.

Lágrimas fortes se abatem sobre meu coração abatido.

Meu frio fundo e imundo mundo.

Com tanta sujeira e maldade, minha vida da luz vai se perdendo.

As trevas dentro de mim suplicam para sair...

Sim, as trevas dentro de mim suplicam para sair...

Mas, a dor insiste em habitar em mim...

Meu cair da noite é como meu raiar do dia: tudo nublado e cinza, sim, tudo nublado e cinza.

Porque sim, existem muitos abismos, muitos abismos em mim: muitos abismos entre o mundo e eu.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 27/03/2012
Código do texto: T3579417
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