ESTRANHA LOUCURA
Preso sem algemas
Acorrentado sem correntes
É prisioneiro da mente
É demente sem poema
Vida desregrada
Sem amor, sem nada
Desafeto, insurreto
Pobre alma de um abjeto
Eterno moribundo
Vagando pelo mundo
A procura de abrigo
Vida em constante castigo
Viajante sem destino
Escondido em sua perda
Constante desatino
Sinistro a esquerda
No subconsciente
Um inconsequente
Vida consequente
Toda inconsciente
Seguirá nas trevas até o fim
Escravo de sua loucura
Pensa ser serafim
Na sua finada aventura