ESTRANHA LOUCURA

Preso sem algemas

Acorrentado sem correntes

É prisioneiro da mente

É demente sem poema

Vida desregrada

Sem amor, sem nada

Desafeto, insurreto

Pobre alma de um abjeto

Eterno moribundo

Vagando pelo mundo

A procura de abrigo

Vida em constante castigo

Viajante sem destino

Escondido em sua perda

Constante desatino

Sinistro a esquerda

No subconsciente

Um inconsequente

Vida consequente

Toda inconsciente

Seguirá nas trevas até o fim

Escravo de sua loucura

Pensa ser serafim

Na sua finada aventura

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 18/06/2012
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