Desejo flamejante

Teu corpo de menina mulher

Assume contornos que consigo entrever...

Uma silhueta de um malmequer

Cujas pétalas são meu bem querer.

Ai, impetuosa concupiscência

Que inebria como vinho raro:

Envergadura da previdência;

Pueril sonho que custa caro!

Se escutas meu conclamar

Por ti, por teu pecado carnal,

Não alimentes a flama de meu amar

Pois teu querer é do meu desigual!

Iníquo mundo de desejo...

Mas quem define iniquidade?!

Sei o sabor ardente de teu beijo

Sem nunca o beijar na realidade.

artescrita
Enviado por artescrita em 08/02/2007
Código do texto: T374178