Poema nonsense!
Hoje, um dia sem sentido
Dia de festa, dia de NADA.
Vazio horizonte...
Ah, finalmente a respiração fala.
O ouvido, porta de igreja...
Os sentidos se bastam,
tocam-se na caricia crédula,
cédulas sem valor,
sem nenhum sentido.
Doce ausência... de si nada sabe.
Tudo é nada e o nada tudo!
O vento orquestra a valsa do sem tempo.
Leva-me a lugar algum.
Deixo-me levar na fugacidade do ser.
Não peço vênia, nenhum convênio...
Tempo anônimo, doce escuta, paz!
Anônima rosa envermelhece seu perfume.
Olha-me a rosa, ausculta-me, suspira e morre.
(É que o tempo anda de ronda ...)