Tamanha Paixão...
Erguidas em Flores de Alburqueques...
Jazidas além da vida...
emanadas em barris de jação...
Divina luz que alimenta... 
a doce e pura alma franzina...
Amor que tudo sustenta,
o fracasso do corpo sem cor...
Tamanha certeza escondida,
sem nexo de pós-afirmação...
Faze-se obsuleto medo fútil,
escondendo-se em profundo alcorão,
divididas em promessas de alegrias...
Fazendo-se presente penúria de suposições,
imaginando um fato que não aconteceu,
sofrendo antecipadamente uma vil ilusão...
Tamanha ternura e prazer,
que me tenhas em noites de amor...
Profunda e insana maneira de se entregar,
na mais completa arte de se amar...
Entrego-lhe minhas jazidas de mel,
adocicado pelo meu muito amar...
Tamanha paixão não se mede,
porquanto tamanha paixão alimentar,
pela eternidade juntos a caminhar...