Isso é maluquice?

Isso é maluquice?

Nós somos levados por um amor incontrolável

Os Andes dos nossos corpos

Ficam à mercê de um sentimento

A palavra às vezes não basta

Os corpos colam num calor extremo

As bocas se procuram sem saber direito o que

Abraços incontáveis mútuos

Ar gravitacional dos corpos

Perdidas canções

Palavras obscenas

Diferentes modos de amar

Toques mudos

Fronteiras imaginativas

Uma nave que órbita celeste

E quando o gosto da carne beiça

Mais um gole de saliva na garganta

Suprir dores inatas interativas

Verter lagrimas de emoções

Não ter e nem entender critérios

Sentindo ser transcendentes

Mastigados pelos dentes de um fogoso amor

Choque neurótico de êxtase metamorfoseando

Na indecência saliente do gosto gostoso do tesão

Cratera do cérebro atuando na física de um ilícito total

Repartindo cada milímetro da tez

Amor perfeito num grau superior e Telepático

Exagero talvez, mas , o tempo que germina em nós

Brota coisas indecifráveis que encampamos

Atrás dos séculos de amores imperiais

Que na fantasia de duas pessoas inacabadas por concepção

Tendem a querer inevitavelmente controlar o sobrenatural do corpo

O que nada tem haver com os deuses

Que um dia cultuaram no corpo

A força da vida através do sexo

Os anos se passaram , mas ainda existe a sede, sede essa que a carne

Por mais que se sacie

Não tem previsão total de cura

Por que nascemos?

Se foi só para sermos gente, ou fazer números de uma idéia,

Que o próprio tempo estima o caminho do mundo e da vida.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 20/02/2007
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