PSICOFARMACOLOGIA DO CAOS

Na psicofarmacologia do caos

Que gera o silêncio voraz e astuto

Espalhou-se em uma revoada

Num voo ecúleo, eficaz e abrupto.

O silêncio presa e predador

Da paixão helênica e mitológica

Emoções precógnitas do amador

Pródiga hipersensibilidade pandorica.

O silêncio da morte semanal,

Diária anual, inata do princípio.

Com panorama afrodisíaco e sensual

Na cela do caos, que forma o indício.

E o astro cosmológico nada mais é

Do que um triste som de oboé

Não sendo privado de ter fé,

Mas sendo castrado em ser o que se é!