Alvorada

Sou portadora do amor insaciável

Com o dom da eternidade...

Portadora do amor amigo,

Do doente...

Na espreita por um risonho olhar.

As entranhas me são cúmplices,

Desde que seus olhos lhe ensinaram de paixão

E a mim o brilho em seu cabelo disse,

O que entendi por desejo.

Há insolência em sua roupa;

Ostentação em seu falar,

Sexualidade em seu corpo e mente...

Ah, e que atração é esta a minha!

Mal se comporta o sono,

E deixa minh’alma a suspirar;

A cometer rios de pecados. Porém,

O que mais me importa,

Senão esta alvorada sandice.