Transitoriedade Vital

Não sei se és frieza ou frigidez, agora pouco me importa

O gélido sob os meus pés é bem mais verão

As ressequidas galhas de outrora, deram lugar ao renovar

Pois o verde se torna cíclico, ao sabor do que é mutável

O sulco das pegadas na areia remetem ao meu viver

Considerando as impressões, que são vitais e transitórias

O surto que projeta a escrita, me é alimento almal

Eis que sigo modelando as palavras, ao bel prazer da minha loucura

Retrato com o olhar, o que me é intangível ao toque

Tocado sou transcedentalmente ao transitar pela poesia

Que expurga, decanta e filtra num amálgama perfeito entre lirismo e visceralidade

E assim, diante da contemplação relanço o professar caótico

Não sei se és frieza ou frigidez, o que me importa é o agasalho...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 09/12/2012
Reeditado em 18/12/2012
Código do texto: T4027571
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