“VICIO”
 
 
Vivo vidas vividas em espaços passados...
Relembro as feridas dos sentimentos marcados...
Passeio convicto de ter feito o meu melhor...
Pois de tudo que construí o mais importante foi o amor!!!
 
Eu pensei que nada apagasse meus acertos...
Mas me enganei, deram muito mais valor para meus erros...
Mas o tempo cruel não me permite mudar...
Então o que resta é tão somente aceitar!!!
 
Os vícios tão latentes e companheiros de estrada...
Os vejo hoje como amigos de morada...
Se não posso mudar o meu eu mudo quem devo gostar...
Pois neste barco pequeno todos são obrigados a remar!!!
 
E quando não posso acertar eu procuro novas maneiras de errar...
Mas os vícios são difíceis de largar...
E nessa odisseia errante...
Desfilo minha maneira de ser sem medo de ser desconcertante!!!
 
E toda vez que sucumbo diante de você...
Permito que use e abuse deste vicio do prazer...
Mergulho em êxtase para só muito tempo depois...
Conseguir entender que o vicio se apoderou de nós dois!!!