Minha ilha, este quarto de onde às vezes me lanço.
A cidade, oceano, para onde avanço.
Meu território, a cama quentinha, onde me refaço.
Quatro paredes continente,
Casulo dos sonhos meus.
Águas profundas de loucura e ousadia,
Neles mergulho, esqueço, deles me abasteço.
Forte e desvairada com velas abertas avanço,
Tendo por guias meus sonhos e a gana de atendê-los.
Sem estratégias nem planos, priorizo o meu prazer:
Pra onde esse vento leva, nem sempre quero saber.
Gira a bússola, onde vou? Parando, mostra o Norte,
O Norte do meu ser.
Sigo assim o meu destino: um barco solto ao vento,
Com velas seguras e amplas içadas no meu coração!
Jacarezinho/PR(02/08/81)
A cidade, oceano, para onde avanço.
Meu território, a cama quentinha, onde me refaço.
Quatro paredes continente,
Casulo dos sonhos meus.
Águas profundas de loucura e ousadia,
Neles mergulho, esqueço, deles me abasteço.
Forte e desvairada com velas abertas avanço,
Tendo por guias meus sonhos e a gana de atendê-los.
Sem estratégias nem planos, priorizo o meu prazer:
Pra onde esse vento leva, nem sempre quero saber.
Gira a bússola, onde vou? Parando, mostra o Norte,
O Norte do meu ser.
Sigo assim o meu destino: um barco solto ao vento,
Com velas seguras e amplas içadas no meu coração!
Jacarezinho/PR(02/08/81)