NOS DEDOS DE DEUS

Não importasse

a vida em sua essência

teu Deus

me detinha

feito um tomo

em um trajeto

sem pó nem vaga!

Eu era um único sujeito,

era santo e tinha entre os dedos

a figura de um anjo aceso

com uma vela

dentro do quarto

fechado em alcova de vidro,

neste mundo de instantes

eu fiquei reunido

entre o Deus

que me via

e aquele que esmagava

o inseto escondido

da noite

com olhos

comumente aturdidos!

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 25/02/2013
Código do texto: T4158921
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