ESPIRAL E SUSPEITOS

É tão cândido, brindar a existência

É contraditória, essa nova convivência,

A que me submeto, eu compareço a mais...

Do que deveria eu, não mereço mais...

Nada vindo de ti, um mar-te-que-ri-a(ti)

Até o oceano pára, pra tu sorrir

Mesmos erros, mesmas dores

Amores que nem posso suprir

Cânfora e coração,

Vinho e atração, se espalham

Entre as migalhas alheias, se encontram

E brincam, se brindam...

As espirais e os suspeitos,

De crimes que fogem de meus conceitos

Pretextos, prefixos banais,

Antíteses,

Paradoxos, rumo ao caos...

Em espiral eu me desdobro

Rumo ao caos, me recobro

"Você respirou, e depois parou"

Como em uma dança fajuta,

Uma frase de palavras curtas,

Que continuam a girar, como que em espiral

Sonho límpido? Imagem unilateral

Que nunca pára, que não pára...

PARE!!!