Velho do mar.

Pela primeira vez, estou só

Completamente só,

Até meu controle e sanidade

Deixaram-me na névoa.

Apenas eu e um barco

Totalmente a deriva,

Solitário no mar

Solitário em meus pensamentos.

Saí em meu rumo, a procura de algo

E foi daí que me perdi.

Sou apenas um pobre velho,

Os Deuses me protegem.

Contra o tempo,

Contra o mar

E em troca desse favor

Mantenho-me vivo.

Não sei por quanto tempo

Nem em que tempo estou

Ou ao menos, onde estou

Ainda espero minha sanidade

E meu auto-controle regressarem

Vindos de lugar nenhum.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 27/04/2013
Reeditado em 03/08/2020
Código do texto: T4261545
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