Azia
Solidão
gritante
ao canto
estressante,
arranhando a parede
com as unhas
numa marca profunda
do ruído amargo,
doloroso
pensamento destrambelhado
ao lado oposto
da realidade sem gosto
ao contrario irreal
do abismo central
me viro
ao mundo
num verso
revirado
ao
encontro
destinado
ao descolado
desabo em uma
inflação de som
inexistente
do inimigo,
amigo
ao paraíso
rolando
sem ar
me desencontrando
querendo descansar,
me levar ao extremo do mar.
Preciso respirar!
estou sufocado!
parece drama,
corro para fora
ao céu sinto
meu interior
desligado
na brisa
busco em mim mesmo
eu mesmo
pontinha de medo
que passa
igual vento,
me arrepio
sinto frio,passou.
Melancolia em mim,
eu não sou assim
não quero
isso para mim,
prefiro alegria,fim.