CONSUMIDORES DO MEDO

Em época tão difícil

Somos consumidores do medo

É assunto descabível

Que nos trás ao desespero.

Faz medo sairmos as ruas

Vivemos trancafiados

Como presas amarguradas

Sofrendo pesadelos.

Casas parecem cadeias

Com grades por todos os lados

As pessoas estão cheias

Por tantos maus tratos.

Dentro de casa há o medo

Por tantas invasões

Nas ruas o pesadelo

Causado por maus intenções.

Nos faróis faz medo parar

O perigo é eminente

A intranquilidade, o mal estar

Machuca toda a gente.

Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)