Calmaria
Da nostalgia do jazz solitário
Ao vinho azedo que me custou caro
Dar-se-ia fim a tudo n'um instante
Se, assim, fosse meu ódio pulsante.
Mas calmo, adormeço sorrindo
E num sonho me pego fugindo
Do que seria meus demônios aflitos
Acordo, suado, aos gritos!
"Sê calmo, sereno e atento
Se embriague e não guarde choro dentro
Mas sê esperto, como por bem se faz!"
N'um instante ouço vinho e bebo jazz.