O fim comum
Olhando para sobre o céu
Na gloria do infinito perdido
No clamor de um solene grito
Sinto o frio, o calor de um sol
Meu corpo estremece a vibrar
A me chamar, minha alma me deixa
Meu corpo cai sobre nada
Lá embaixo a distância
Estou sumindo, estou congelando
Meu mundo virou o nada
Me perdi, sem volta, sem caminho
Caio no infeliz do sonho profundo
Uma vida que valeu cada instante
Agora já está no passado
Meu corpo já desapareceu
Minha alma aos poucos
Se aproxima de seu propósito final
O escuro enfim me tomou