O fim comum

Olhando para sobre o céu

Na gloria do infinito perdido

No clamor de um solene grito

Sinto o frio, o calor de um sol

Meu corpo estremece a vibrar

A me chamar, minha alma me deixa

Meu corpo cai sobre nada

Lá embaixo a distância

Estou sumindo, estou congelando

Meu mundo virou o nada

Me perdi, sem volta, sem caminho

Caio no infeliz do sonho profundo

Uma vida que valeu cada instante

Agora já está no passado

Meu corpo já desapareceu

Minha alma aos poucos

Se aproxima de seu propósito final

O escuro enfim me tomou

Gustavo Burgarelli Batista
Enviado por Gustavo Burgarelli Batista em 09/01/2014
Código do texto: T4642695
Classificação de conteúdo: seguro