A Droga
Todos os começos são iguais
Ninguém obriga, oferece
A curiosidade instiga
A gente experimenta e se entorpece
Maldita hora em que a provei
Sem entusiasmo e até sem gostar
E tudo era normal e novo
Quando parei pra pensar
Analisei a mudança
Minha vida era outra
Totalmente dependente
Minha sanidade era louca
Acabando de tê-la
Já queria de novo
E de novo, sempre mais
Sem parar, como um louco
Um dia sem o vício
Era o início para uma explosão
Angústia, violência
Carência, depressão
Hoje sou um viciado
Um coitado dependente
Do amor que você me dá
Do sabor do seu ventre
Até a morte te amar
Te amar para sempre