Boca na boca?!

Essa é uma das primeiras poesias que escrevi, eu ainda não sabia direito, mas acho que aprendi mais um pouquinho, é pura loucura, não mudei nada, justamente, para sentir o tempo.

Ela na minha boca

boca essa boca

que também

boca a boca dela.

São bocadas

de boquinhas apaixonadas

e às vezes de bocarras,

misturando os lábios

beiçando sem medidas

parecendo querer

arrancarem as almas.

Línguas, dentes, salívas,

estalos, molhadas, secas,

gosto, prazer, doce,

sugadas, mais, mais e mais...

Narrando uma sinfonia louca

de desejos amorosos

atiradas de paixão

pelos donos

que sem critérios

invadem os corpos

através dos beijos

que bocam bocas

sem parar

enquanto houver

amor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 26/05/2007
Código do texto: T502217
Classificação de conteúdo: seguro