A G O N I A - em separado
As mãos tropegas, e nervos À pele e seu temor
E um monstro de invisiveis vestes se faz notar
Dormindo ao luar, sem paredes, ao teto deserto
Sua fuga está entre a mente e um abismo seco
Uma distância enorme desnuda o coração fardo
E outro algures tem outro abismo mais encantos
E seu amor se restringe ao rasgado véu celeste
A ninguem mais reza por menos que misericórdia
E entretanto ainda se recorda do amor, anil amor
E a incerta e insana estrada se perfila estrelado!
Longe, num augusto horizonte, só verá infinitos
A nossa amada dista mais longe e nunca te amou!
E lembrar, lembrar, onde se desfez dos narcisos...
Abandonado lírios a esmagar, solto ao naufragar...
Quem és tu que na sombra humilha os iluminados?
E quem és vós que desconhece tanto sentimento?