Poesia Insólita
Assaltei uma vinha,
pisoteei suas uvas,
tomei o seu vinho.
Esmaguei uma rosa
e feri seus espinhos.
Quebrei o braço...
da cadeira de balanço,
não preciso de descanso.
Soquei o saco...de areia,
acertei em cheio...
uma aranha em sua teia.
Debrucei-me na janela
dos olhos de um certo alguém,
não me avistei,
e sim...um harém.
Voltei meus olhos pro céu,
acenando-me estavam
a lua de fel,quase virando...de mel
e brilhantes estrelinhas de papel.
Chega o sono errante,
ouvi de um grilo falante:
-"Bom soninho!"
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Interagiram:
- Aleixenko -
Com a minha pouca cultura
Preciso de uma acólita
Senão escreverei loucuras
E chamarei poesia insólita
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- Wilson Madrid -
Versos de inspirações surreais
rimas de mel no tempo derretido
metáforas puras, brilhantes e reais
poesia dali no espelho daqui refletido
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- Alfredo D Alencar -
Mas por fim tu saíste ilesa
De tamanhas travessuras
Não houve dano, fraturas
Nem te roubou a beleza
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- HLuna -
Te saiste muito bem
dessa tua empreitada,
não deixas para ninguém,
és uma garota levada
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- José Lopes Cabral -
Nos vinhedos fotografei
As uvas tintas maduras
No tonel eu as pisoteei
O vinho do amor e doçura.
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- ORLANDO
DA BANDA PELO MENOS -
Costume
Mulher bonita, tentadora.
Colhe os frutos das videiras
Disjuntam o mosto com canção;
Usa os pés e o coração.
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