EU - VII

E Na volta pra terra do meu eu-esquecido,

Tudo me parecia estrangeiro e morto,

Tudo coberto de lodo e tristeza não-viva.

E na volta, no retorno da imortalidade,

Tudo me parecia antigo e silencioso,

Mas ainda percebia uma vida,

Vida de um eu-esquecido,

Que não morrera,

Mas que ficara em silencio me observando

Por todo meu degredo.

Por toda minha imortalidade.

E na volta pra terra do meu eu-esquecido,

Posso por em prática,

Toda a arte do meu eu-degredo

Tudo o que aprendi na imortalidade,

Tudo o que senti na eternidade.

Por todo meu degredo.

Por todo meu pecado.

Por toda minha imortalidade.

Por toda minha eternidade.

O Meu eu-esquecido tem me espreitado

Na virgília noturna,

De uma ópera sem fim

A Opera dos meus Eu.

-Scar Unseen

Sir Matthew
Enviado por Sir Matthew em 08/03/2015
Código do texto: T5162012
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