EU - VII
E Na volta pra terra do meu eu-esquecido,
Tudo me parecia estrangeiro e morto,
Tudo coberto de lodo e tristeza não-viva.
E na volta, no retorno da imortalidade,
Tudo me parecia antigo e silencioso,
Mas ainda percebia uma vida,
Vida de um eu-esquecido,
Que não morrera,
Mas que ficara em silencio me observando
Por todo meu degredo.
Por toda minha imortalidade.
E na volta pra terra do meu eu-esquecido,
Posso por em prática,
Toda a arte do meu eu-degredo
Tudo o que aprendi na imortalidade,
Tudo o que senti na eternidade.
Por todo meu degredo.
Por todo meu pecado.
Por toda minha imortalidade.
Por toda minha eternidade.
O Meu eu-esquecido tem me espreitado
Na virgília noturna,
De uma ópera sem fim
A Opera dos meus Eu.
-Scar Unseen