TU - V
Tu,
Teu eu-condenador,
Me condenas a uma prisão,
E me perdoas ao saber,
Que está presa na mesma solidão.
Tu,
Também é um animal de carne e osso e sangue,
Tu,
Não negues os instinto de fugir,
Caçar e saciar a sede com teu próprio sangue.
Tu,
Percebes que me condenas á um teu-eu-selvagem,
E não perdoa-me,
Até descobrir que tu é esse Teu-eu-Selvagem,
E já não há mais tempo.
Tu,
Já deixastes o lobo uivar,
Ao luar da insanidade,
E agora corres entre as selvas,
Com desejos vorazes,
Correndo em círculos,
De ti mesmo.
-Scar unseen