TU - V

Tu,

Teu eu-condenador,

Me condenas a uma prisão,

E me perdoas ao saber,

Que está presa na mesma solidão.

Tu,

Também é um animal de carne e osso e sangue,

Tu,

Não negues os instinto de fugir,

Caçar e saciar a sede com teu próprio sangue.

Tu,

Percebes que me condenas á um teu-eu-selvagem,

E não perdoa-me,

Até descobrir que tu é esse Teu-eu-Selvagem,

E já não há mais tempo.

Tu,

Já deixastes o lobo uivar,

Ao luar da insanidade,

E agora corres entre as selvas,

Com desejos vorazes,

Correndo em círculos,

De ti mesmo.

-Scar unseen

Sir Matthew
Enviado por Sir Matthew em 10/05/2015
Código do texto: T5237237
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