Transmutação
Tire essa pele que me cobre feito manto de pudor...
Puxe! ... meus nervos estancando minha dor.
Quebre meus ossos com a fúria de um vulcão,
Depois, junte os pedacinhos e devore-os com sofreguidão...
Arrote alto!... para ser ouvido e cochile...
Estou em seu abrigo...
Sou mutação profunda...
Transformo-me num embolo e asfixio sua garganta...
Agora é tarde!
Vamos ser os vermes que irão nos consumir...
e para sempre nos resumir...
a um nada...
do nada que somos!