Vós Vens, Vós Vais.
De onde vós vens, por onde vós vais,
descansado e tanto desgraçado,
no inferno de novelo de lã.
Encontra-te dormindo no chumaço.
A rua que desço, é avenida
cansativa e bem desmoronada.
e de baixo, sinto a imensidão
a carne que crua me encrua.
Abolido pelo cristal sangrado,
de boca, entre a boca aberta;
Neste espinhaço da madeira.
Me vistes, pelo intervalo azado;
E tu, que alvejas, na forca curvado,
De úlcera nas veias derradeiras.