Um amor insolito

Permita-me lhe dizer segredos ao pé do ouvido.

Sinta meu calor sem poder tocar...

Posso te tentar, te seduzir sem culpa.

Sou livre, sou louca, e você quem é?

Plantou-se em meio a um deserto?

Morre as poucos e se nega a mudar?

Embale-me nos braços e te ensino.

Que em todo homem há um menino.

Que o caminho é feito aos passos, não é certo.

Eu te amo com a mais louca paixão.

Te mato em sonhos por te odiar.

Canto musicas fúnebres em seu enterro.

Mas esta amizade louca que me possui.

É a incerteza que filos me garante no amar.

Eros me sonda desesperado, nem ouço.

És meu porto, meu certo, meu nada...

Estou cantando nossa musica distraída.

Cheia de sonhos, mal amada...

Ainda sinto o mesmo turbilhão.

Apesar de quase morto, gira lento...

Decorei seus gostos, fotografei seu rosto.

Minha mente te busca e geme na ânsia de te ter...

Hoje te vi em meus olhos, enquanto lagrimas caiam.

Ainda não descobri o seu segredo, mas está dentro de mim...

Você nunca deixou de estar... Mas cansei de esperar.

Termino dizendo pouca coisa, sem ter nada dito.

Despindo-me, com o coração na mão, sangro...

Não peço que venha, nem que volte, só que lembre.

Que ainda que tudo passe o passado é eterno.

Como tudo o que dura com tal fração de segundos.

E nada pode apagar....

T Sophie
Enviado por T Sophie em 14/06/2007
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