O espetáculo
Deixa eu cantar no teu ouvido
Pela madrugada à fora.
Deixa eu ser eu mesma,com as
Minhas cismas,e as minhas rimas
Indo embora,de mim...
Me veja, criança...
Me beija ,canção de despedida.
Acaricia essa dor,tão fingida...
Que se julga,dona de mim.
Eu nunca "jogo"...
Eu não aprendi,todas as regras
Só as minhas.
Sozinhas,regras de um jogo...
É tão lúdico,brincar no teu quintal.
É tão mágico,o coelho da cartola...
Fantasia,igual a tua,sem igual.
Vou banhar-me,ao sol,desse porão
Que me aquece,e não rima...
Sou assim...um chão de estrelas
Brilhantes,um céu de poesias
Constantes...
Sou a mulher,que o mágico corta ao meio.
Eu juro que acredito,e me arrepio...
Toda vez que vejo a cena.
Não tenha pena de mim.
Vou agora,ser o coelho da cartola.