O espetáculo

Deixa eu cantar no teu ouvido

Pela madrugada à fora.

Deixa eu ser eu mesma,com as

Minhas cismas,e as minhas rimas

Indo embora,de mim...

Me veja, criança...

Me beija ,canção de despedida.

Acaricia essa dor,tão fingida...

Que se julga,dona de mim.

Eu nunca "jogo"...

Eu não aprendi,todas as regras

Só as minhas.

Sozinhas,regras de um jogo...

É tão lúdico,brincar no teu quintal.

É tão mágico,o coelho da cartola...

Fantasia,igual a tua,sem igual.

Vou banhar-me,ao sol,desse porão

Que me aquece,e não rima...

Sou assim...um chão de estrelas

Brilhantes,um céu de poesias

Constantes...

Sou a mulher,que o mágico corta ao meio.

Eu juro que acredito,e me arrepio...

Toda vez que vejo a cena.

Não tenha pena de mim.

Vou agora,ser o coelho da cartola.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 07/07/2007
Código do texto: T555327
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